Palestra Itália: Nem Que Morra!

16 de abril de 2024


No dia 17 de dezembro de 1950, um confronto marcante entre o Coritiba e o Palestra Itália no Estádio Belfort Duarte, previsto como mais uma partida ordinária do campeonato paranaense, tornou-se um marco na história do Palestra Itália. O clube esmeraldino entrou em campo com Duia no gol, acompanhado por Beco e Pontes na defesa, Nino Vitorelli e Ubirajara como meio-campistas, e Formiga, Fressato, Leônidas de Freitas e Acyr no ataque.

O jogo iniciou-se com a equipe do Coritiba partindo para o ataque, e o goleiro Duia, do Palestra Itália, cometeu uma falta considerada violenta no atacante Miltinho do Coritiba, resultando na expulsão determinada pelo árbitro José Barbosa de Lima. Essa decisão deixou o Palestra em uma situação desafiadora, pois agora estava sem seu goleiro titular. O zagueiro Pontes teve que assumir o gol, enquanto o Coritiba se preparava para uma cobrança de pênalti. Babi foi designado para a cobrança, porém Pontes realizou uma defesa brilhante, mantendo o placar inalterado.

Apesar da pressão contínua do Coritiba, foi aos 21 minutos do primeiro tempo que Babi, cobrando uma falta, abriu o marcador, encerrando o primeiro tempo com o Coritiba na liderança por 1 a 0. A segunda etapa trouxe mais desafios para o Palestra Itália, com Vitorelli sendo expulso e deixando o time com apenas 9 jogadores em campo.

O momento crucial ocorreu aos 39 minutos do segundo tempo, quando o ponta esquerda Acyr, que até então estava recuado auxiliando na defesa, decidiu avançar para o ataque. Driblando os jogadores do Coritiba, ele avançou da intermediária e chutou a gol, empatando a partida de forma espetacular. Nos minutos finais, o Coritiba intensificou seus esforços para desempatar, mas o jogo encerrou-se em um empate emocionante de 1 a 1.

Essa partida épica foi marcada pela demonstração de raça e amor à camisa por parte do Palestra Itália, dando origem à mística conhecida como “Nem que Morra”. Esse lema simboliza a determinação e a perseverança do time, que mesmo diante das adversidades, nunca desiste e luta até o último momento. Essa mentalidade se tornou parte da identidade do clube e inspirou gerações de torcedores a valorizarem o espírito de superação e a paixão pelo futebol. O jogo histórico ficou gravado na memória dos aficionados pelo esporte e reafirmou a importância do Palestra Itália como um dos pilares do futebol paranaense.


2 respostas para “Palestra Itália: Nem Que Morra!”

  1. Um questionamento que faço? Duia o goleiro e o mesmo da ficha que está no site. Mas na ficha tem que atuou até 1945 e não consta Palestra Itália em sua passagem? por acaso tem ficha de Formiga e Leonidas Freitas?

    • Boa observação. Já arrumei o Duia, tinha faltado mesmo o período dele no Palestra. E quanto aos outros dois, ainda não sei se tem fichas, são 16 mil jogadores pra cadastrar e por enquanto fiz 4.800.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *